Resumo: Esta Tese trabalha fundamentalmente a relação constitutiva entre lómgua e literatura significada na escritura do folhetim a partir do duplo vies: de um lado, busca-se compreender os modos pelos quais a língua brasileira se dá enquanto materialidade simbólica à produção literária do folhetim e, de outro, como essa literatura produz conhecimento sobre a lingua, nesse momento de instituição e estabilização na segunda metade do século XIX no Brasil. O processo de gramatização da língua portuguesa no Brasil, sob a égide da discursividade nacionalista do Romantismo, fomenta a tensão de sentidos entre o discurso da escrita e o discurso da oralidade, adquirindo a visibilidade no persurso mesmo de escrituração do folhetim.