Resumo: A proposta do presente trabalho é articular o nome próprio com as formações do inconsciente, mais precisamente com os clistes, para formular, de maneira singular, a relação que ele estabelece com os processos inconscientes. Privilegiamos trabalhar com os clistes que utilizam nomes próprios, pois, a partir destes, avançaremos na discussão sobre a função do nome próprio e sua relação com o inconsciente. Recolhemos da Lógica, da Filosofia da Linguagem e da Lingüística as contribuições de alguns autores que articulam esse tema e, de acordo com os mesmos, apresentamos as discussões sobre o sentido do nome próprio, seu valor referencial, seu estatuto de saturação e mesmo as modalidades de nomeação (ato de batismo, agenciamento, enunciativo etc.). esta pesquisa contribui para as discussões sobre o tema, ao demarcar que a noção de sujeito em Psicanálise nos conduz à possibilidade de considerarmos os nomes próprios de pessoa tomados em sua dupla função: de significante e de objeto.
Palavras-chave: Nome próprio; Lingüística; Psicanálise.