Resumo

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MITOLOGIA N'OS LUSIADAS, A

BIANCA FANELLI MORGANTI

Orientador(a): Antonio Alcir Bernardez Pécora

Mestrado em Teoria e História Literária - 2003

Nro. chamada: T/UNICAMP - M821m


Resumo:
Nesta pesquisa, procurou-se fazer, primeiramente, um levantamento das questões mais discutidas por parte considerada representativa da fortuna crítica camoniana, desde a sua primeira expressão manifestada pelo parecer do censor d’Os Lusíadas, frei Bartolomeu Ferreira, até a crítica de tendência romântica, já no século XIX; buscando cercar de forma mais detida, as leituras acerca da presença da mitologia pagã no poema. Para a realização dessa tarefa, fez-se necessário o estudo de algumas das polêmicas travadas ao longo dessa tradição de estudos camonianos. No século XVII, identifiquei a polêmica travada, de um lado por Manuel Faria e Sousa, Manuel Severim de Faria, João Soares de Brito e João Franco Barreto, que ficaram conhecidos como apologistas de Luís de Camões, devido ao esforço empreendido por esse grupo na direção de estabelecer o poeta português como modelo absoluto do gênero épico, pautando esse juízo valorativo no reto respeito de Camões às regras da poética clássica que regulam o gênero épico. De outro lado, postou-se Manuel Pires de Almeida, empenhado em afirmar a grandeza d’Os Lusíadas na licença poética empregada com invenção pelo seu autor. O episódio do Sonho de D. Manuel, em que os rios Indo e Ganges lhe profetizam a descoberta dos caminhos marítimos para a Índia e a empresa que Portugal levaria a cabo na Ásia, foi a passagem do poema mais longamente debatida.

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