Resumo

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SUBJETIVIDADE BRASILEIRA E APRENDIZAGEM DE LINGUAS ESTRANGEI

SIMONE TIEMI HASHINGUTI

Orientador(a): Carmen Zink Bolognini

Mestrado em Linguística Aplicada - 2003

Nro. chamada: T/UNICAMP - H273s


Resumo:
Ao aceitar que o processo de aprendizagem de uma língua estrangeira é determinado pela conjunção do que constitui o sujeito nos níveis (a) social, isto é, sua fundação sócio-histórica através de uma nação, da memória discursiva que lhe constitui, e (b) individual, isto é, o que é da ordem do simbólico e do imaginário subjetivos (sugerida por Serrani-Infante, 1998), o presente trabalho objetiva verificar, através da análise de relatos de estudantes e professores de línguas estrangeiras, como se dá a conjunção dessa dualidade no processo de aprendizagem de línguas estrangeiras no aluno brasileiro. O foco da pesquisa está, assim, (1) na discussão do que funda a memória constitutiva do brasileiro e o caracteriza como tal – e na análise de como essa fundação nacional se mostra latente nas relações estabelecidas com o estrangeiro; (2) na análise das formas como a língua estrangeira pode entrar no corpo do sujeito, a partir do que sua constituição simbólica e imaginária permite; e (3) na análise de como (1) e (2) se relacionam e condicionam a forma do processo de aprendizagem. O estudo é pautado, principalmente, na noção do sujeito histórico e de inconsciente (Pêcheux, 1969, 1991). Com relação a (1), defendemos que, ao fazer parte de uma nação, o sujeito pode ser reconhecido pela mesma, fundando-se, neste caso, como cidadão; ou pode ser renegado, constituindo-se então como órfão, um filho sem pátria.

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