Resumo: Essa dissertação apresenta um estudo da recepção crítica recente de Os Sertões, compreendendo, de modo não exaustivo, a produção crítica entre os anos de 1943 e 2001. A fortuna de Os Sertões pode ser dividida, grosso modo, entre leituras que previlegiam ou o conteúdo de verdade do livro, ou seu caráter ético-político, ou seu estilo e/ou realização literária. A partir da década de 1940 afirma-se a leitura literária da obra Euclidiana em detrimento das outras. Pelo estudo de alguns ensaios e artigos críticos considerados mais influentes ou representativos, procurou-se acompanhar essa crescente literalização na fortuna crítica de Os Sertões, de Euclides da Cunha.