Resumo

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ACUSATIVO PREPOSICIONADO DO PORTUGUES CLASSICO, O

ALBA VERONA BRITO GIBRAIL

Orientador(a): Charlotte Marie Chambelland Galves

Mestrado em Linguística - 2003

Nro. chamada: T/UNICAMP - G356a


Resumo:
Esta Dissertação descreve os contextos de formação do acusativo preposicionado do português europeu dos séc. XVI - XIX. Textos de autores nascidos entre 1502 - 1850, integrantes do Corpus Tycho Brahe, formam o corpus da pesquisa. Proponho com este trabalho investigar o uso do acusativo preposicionado naquela gramática ao longo dos séculos e os fatores que motivam a formação concomitante de estruturas de variação. Esta investigação me dá condições de apresentar um quadro evolutivo da manifestação desse tipo de ocorrência, da freqüência de realização e dos fatores de mudança que provocaram o uso menos freqüente da forma preposicionada a partir do séc. XVIII. Para a realização desta tarefa, apóio-me nos trabalhos de Ramos ( 1992 ), que descreve o acusativo preposicionado do português do Brasil dos séc. XVII - XVIII; Lois ( 1982 ) e Dobrovie-Sorin ( 1987 ), que descrevem este tipo de ocorrência no espanhol e romeno modernos, respectivamente. A coocorrência no corpus de estruturas de redobramento de clítico, formadas nos mesmos contextos e em condições de uso semelhantes às estruturas de acusativo preposicionado, motiva um trabalho paralalelo que busca o assentamento da hipótese por mim levantada dessas estruturas como formas variantes de realização de um único fenômeno lingüístico. Assumo que nessas estruturas a inserção da preposição é o fator que assegura a natureza referencial dos objetos sem violação do princípio B da teoria de ligação. Considerando as ordens variantes de realização do acusativo preposicionado do português clássico, assumo uma gramática de natureza V2 responsável por esta formação.

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