Resumo: Resumo: Várias pesquisas afirmam que os falantes do Português do Brasil já não usam mais o sujeito nulo referencial. A principal causa disso é a redução no paradigma flexional dessa língua. No entanto, verifica-se na escrita um uso ainda significativo de sujeitos pronominais nulos. Este trabalho analisa o uso de sujeitos pronominais nulos vs plenos na escrita escolar e nos dados de uma criança na fase de aquisição e compara quantitativamente esses dados aos dados de Duarte (1995) e qualitativamente aos dados de Figueiredo e Silva (1996) e Modesto (1999) para verificar se as restrições encontradas na língua oral são ainda verificadas durante a escolarização e qual é o papel da escola no uso daqueles sujeitos pronominais nulos que já não são encontrados na fala. Defende-se para tanto que a criança acionou a mudança na direção ao uso de sujeito pronominal pleno no PB e que a escola tenta reverter essa inovação através do processo de aprendizagem.
Palavras-chave: Lingua portuguesa - Brasil , Gramatica comparada e geral , Aquisição de linguagem