Resumo: Fascinados ou perplexos, permanecemos, em qualquer dos dois casos, no perímetro de uma zona de silêncio quando a questão é lidar com a adolescência. Ora, esta tese fala desse silêncio; fala, enfim, da adolescência como instância em que a modernidades e reconhece,quer se reconhecer- mas onde ela também se perde de si. Trata-se, claro, de colocar em jogo uma certa definição de adolescência e uma certa definição de modernidade (ambas de corte psicanalítico, esperamos). Trata-se, depois disso, de mostrar que, dadas essas duas definições, a adolescência deve ser tomada como fato, caricatura e sintoma da modernidade. Trata-se ainda de descrever certas moções midiáticas que, segundo supomos, configuram "suturas" imaginárias nos rasgos que, como caricatura e sintoma, a adolescência introduz na modernidade. Trata-se, por fim, de utilizar o exemplo da adolescência para intervir no debate em tomo da modernidade e da pós-modernidade. A pós-modernidade:limite - sintoma, metáfora - da modernidade?
Palavras-chave: Adolescencia , Modernidade , Psicanalise