Resumo: Este ensaio busca estudar alguns aspectos da segunda metade dos anos 40 a partir do surgimento de um número significativo de revistas jovens que alteraram a geografia literária do Brasil do pós-guerra. Embora pretendendo elucidar os fenômenos das revistas jovens, ele centra-se naquela que foi a mais representativa do período: a Joaquim, publicada em Curitiba entre 1946 e 1948. Estudar Joaquim implica, necessariamente, discutir a produção literária de seu diretor e principal ator: Dalton Trevisan. O ensaio, portanto, assume uma face bifronte ao procurar ver o contista paranaense como agente e agido desta publicação. Em última instância, o que se quer é jogar alguma luz sobre os anos formativos de Trevisan através da definição de seu papel na revista e da inserção desta no contexto histórico
Palavras-chave: Literatura brasileira , Modernismo (Literatura)