Resumo: Nesta dissertação persigo dois objetivos fundamentais: o primeiro é sustentar, a partir da teoria psicanalítica lacaniana, a existência de uma diferença estrutural entre a linguagem na estruturação esquizofrênica e a linguagem na estruturação neurótica (ou como querem alguns "normal"). Diferença esta que toma problemática a constatação - a partir dos mesmos instrumentos teóricos utilizados para perscrutar a linguagem "normal" - de deficiências na linguagem na esquizofrenia. O segundo objetivo é o de buscar compreender, a partir da análise de um corpus específico, o que toma a linguagem na esquizofrenia reconhecível como tal. Em outras palavras, interessa-me compreender o que permite a alguém (psiquiatra, linb1Üista, etc.) reconhecer lima determinada produção lingüística como "esquizofrênica".
Palavras-chave: Psicanalise , Esquizofrenia , Linguagem