Resumo: Este estudo apresenta uma interpretação das peças escritas por Oswald de Andrade durante a década de 1930 - O rei da vela, O Homem e o Cavalo, A Morta -levando em consideração que a sua modernidade está associada à ruptura ideológica do movimento modernista de 1922, perceptível também nas crônicas veiculadas nojornalismo. A análise das três obras pretende ressaltar a importância do autor na renovação do teatro brasileiro, seja do ponto de vista.dos recursos cênicos empregados, seja sob a perspectiva temática, em que pesam suas idéias marxistas. A avaliação crítica apóia-se, de um lado, na comparação das peças de Oswald com o repertório da dramaturgia convencional, situando suas farsas em meio às tentativas de recriação de um teatro tipicamente nacional e aos esforços de atualização técnica dos espetáculos. Quanto a isto, a análise tem como objetivo repensar a trajetória do modernismo de 1922 a partir da dramaturgia dos anos 1930 E, por outro lado, preocupa-se em apontar a modernidade do teatro oswaldiano em relação às cópias dos modelos europeus, caracterizando seus procedimentos paródicos
Palavras-chave: Teatro brasileiro - Historia e critica