Resumo: Resumo: Esta tese busca interpretar a obra de Paulo Prado e situá-la dentro de suas circunstâncias históricas e literárias - sociedade do café, Semana de Arte Moderna. Paulo Prado foi, pelo depoimento dos modernistas, o grande organizador da Semana de 22. Mas foi também aquele que convertia as idéias estéticas deste movimento em discussões sobre a realidade nacional: juntava, assim, estética e cultura à política. Através de sua obra - Paulística e Retrato do Brasil - o Modernismo constituiu um importante vínculo com o pensamento da Geração de 70 da literatura portuguesa, principalmente com Eça de Queirós, Oliveira Martins e Antero de Quental. Sua obra também expressou um desejo de autonomia nacional, de emancipação cultural que significou, também, a aspiração à uma hegemonia da oligarquia do café sobre o destino da sociedade brasileira. É possível ver também nesta obra tópicos que serão reelaborados pelo ensaísmo de 30..
Palavras-chave: Semana de arte moderna - São Paulo (SP) - 1922; Civilização e cultura - São Paulo (SP)