Resumo: A dissertação ocupa-se de mapear as formas de comicidade em poesia mais representativas do período romântico, a partir de uma pequena, mas significativa parcela da produção daqueles que a história literária define como ultra-românticos. Através da análise detida de alguns (basicamente de Álvares de Azevedo e Bernardo Guimarães), objetivou-se a caracterização dessas várias formas (ironia, humor negro, nonsense. . . )tendo em vista o ideário estético que presidia o período e, de modo mais particular, o contexto local em que foram cultivadas. Isto a partir da ênfase dada à vinculação existente entre o humor e os pequenos grupos, bem representados, no caso, pelo ambiente da boêmia estudantil e convício nas "repúblicas" paulistanas de meados do século passado. Por fim, a presente dissertação traz, a título de considerações finais, um rastreamento sumário e algumas observações relativas à trajetória do humor em poesia ao longo do restante do século XIX, feita de manifestações esparsas e ainda para desfrute dos pequenos grupos.
Palavras-chave: Poesia brasileira - Sec.XIX , Humorismo - Historiografia, Romantismo