Resumo

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FACES DO ROSTO, AS

ROBERTA PIRES DE OLIVEIRA

Orientador(a): Rodolfo Ilari

Mestrado em Linguística - 1991

Nro. chamada: T/UNICAMP - OL4f


Resumo:
Este trabalho tem por objetivo principal a definição dos conceitos de "metáfora" e "literal" a partir de um ponto de vista "cognitivista". Essa perspectiva afasta-se do modelo tradicional, aristotélico, de compreensão da metáfora, que credita a esse fenômeno linguístico uma função meramente ornamental, estilística. Defende-se aqui a metáfora enquanto processo de "criação", por isso ela não pode ser parafraseada ou traduzida para o literal sem que ocorra uma perda no conteúdo cognitivo por ela veiculado. Ver a metáfora como um processo cognitivo de sobreposição de um domínio-alvo a um domíni-fonte significa questionar a própria noção de literal, uma vez que a metáfora se torna essencial à edificação de qualquer linguagem, inclusive a científica. Nesse sentido, faz-se necessário redefinir "literal". Nessa Dissertação de Mestrado defende-se a idéia de que o "liberal" é a "metáfora" compartilhada, socializada em um sistema-de-referência. Trata-se do uso mais convencional. Por isso a definição de "liberal" só pode ser pragmática. Não haveria, então, um único literal, imutável, atemporal, mas a imbricação de vários literais. Desse ponto de vista, a "metáfora" defini-se na relação de contradição que estabelece com o literal de um sistema-de-referência. E metáfora o uso que propõe a instauração do "fingimento", da contravenção de um "literal", cuja construção deve-se ao "processo metafórico", "metáfora", no nível semântico. Da perspectiva semântica, a problemática da metáfora transforma-se no problema da conceptualização


Palavras-chave: Metafora , Linguistica

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