Resumo

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A metáfora do hímen e os nomes da mãe : tradução e feminino em Jaques Derrida

Iamni Reche Bezerra

Orientador(a): Marcos Antônio Siscar

Doutorado em Teoria e História Literária - 2023

Nro. chamada: TESE DIGITAL - B469m


Resumo:
Esta tese propõe que há um desenvolvimento paralelo no pensamento de Jacques Derrida das críticas ao conceito tradicional de tradução e da desconstrução do gênero. O modo metafísico de pensar o traduzir, calcado em uma hierarquia que edifica o texto original enquanto rebaixa o traduzido, encaminha para uma investigação da mesma estrutura binária e controladora em relação ao masculino e ao feminino. Ao questionar esse sistema de pares opositivos que tradicionalmente reduziu a tradução, Derrida teria operado ao mesmo tempo a desconstrução do gênero – oferecendo assim uma abertura à clausura falogocêntrica em que tanto mulheres quanto traduções estiveram aprisionadas. O desenvolvimento da tese se deu a partir da leitura analítica dos seguintes textos, nos quais busquei a aproximação entre a tradução e a questão do gênero: Torres de Babel (2006) e O monolinguismo do outro ou a prótese de origem (2001c), sem deixar de considerar outros momentos em que tal relação apareceu na produção filosófica derridiana. Nestes textos, exemplares da relação que a presente tese buscou defender, foram estudadas as noções de hímen e de língua materna enquanto imagens que desconstroem a própria trajetória da metáfora em geral, e da representação do feminino e da tradução em particular.

Palavras-chave: Derrida, Jacques, 1930-2004 - Crítica e interpretação; Feminino; Língua materna; Hímen; Tradução

. Rua Sérgio Buarque de Holanda, no 571
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