Resumo

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Uma análise autoetnográfica da leitura da obra "A vida de Galileu" de Bertold Brecht

Daniel Manzoni-de-Almeida

Orientador(a): Cristina Henrique da Costa

Doutorado em Teoria e História Literária - 2021

Nro. chamada: TESE DIGITAL - M319a


Resumo:
As autoetnografias consistem de um conjunto de metodologias qualitativas de investigac?a?o que tem como espinha dorsal o material subjetivo do pesquisador como maneira de ana?lise, ou seja, o investigador e? ao mesmo tempo objeto e sujeito da pesquisa. Dessa forma, como a experie?ncia de ser um leitor de uma obra litera?ria pode ser importante para a construc?a?o de uma interpretac?a?o e cri?tica sobre uma cultura a sua volta? Partindo dessa pergunta e da minha experie?ncia como professor e pesquisador nas cie?ncias naturais a proposta dessa tese e? realizar um estudo via uma ana?lise autoetnogra?fica lendo e interpretando “A vida de Galileu” de Brecht no Brasil do se?culo XXI. Para esse objetivo, essa investigac?a?o esta? dividida em tre?s capi?tulos. O primeiro capi?tulo traz a abordagem do me?todo autoetnogra?fico como forma de pesquisa va?lida, em crescimento nas humanidades e a sua possibilidade nos estudos litera?rios como instrumento de construc?a?o cri?tica, em especial, na leitura da obra “A vida de Galileu”. O segundo capi?tulo consiste em uma ana?lise litera?ria da obra “A vida de Galileu” partindo das indagac?o?es: ha? uma neutralidade na Cie?ncia? Como a questa?o da na?o neutralidade da Cie?ncia pode ser explorada no texto de Brecht? No terceiro capi?tulo sa?o apresentadas duas camadas de ana?lise autoetnogra?fica, realizadas por meio da escrita de um ano de dia?rio de leitura de “A vida de Galileu” e uma segunda ana?lise, refletindo com teorias e minhas experie?ncias pessoais, por meio do “efeito do estranhamento” brechtiano po?s leitura da obra litera?ria e escrita do dia?rio norteado pela questa?o central: como a vulnerabilidade de corpos dissidentes podem estar em alianc?a para os usos e trabalho responsa?vel com as Cie?ncias? Em conclusa?o, as autoetnografias possibilitam a expressa?o de vozes em alianc?a como estrate?gia de resiste?ncia tendo como combusti?vel a exposic?a?o das vulnerabilidades como maneira de chamar atenc?a?o a outras vulnerabilidades silenciadas como formas de preservar vidas, existe?ncias e corpos que valem ser vividos.

Palavras-chave: Autoetnografia e crítica literária; Autoetnografia de um cientista; Autoetnografia de um professor; Autoetnografia lendo literatura; Autoetnografia e teoria literária

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