Resumo: Esta dissertação é dedicada ao estudo da produção ensaística de Mia Couto, nas obras Cronicando (1989), O país do queixa-andar (2003), Pensatempos (2005) e E se Obama fosse africano? (2009), assim como o estudo da atuação do autor moçambicano enquanto intelectual público. O texto parte da delimitação do escopo teórico da pesquisa, articulando as noções de intelectual, viagem, exílio e ensaio, para em seguida analisar a trajetória do autor, a sua constituição enquanto intelectual e figura pública. Discute a relevância do gênero ensaístico para o autor e para sua atividade intelectual; a natureza dos ensaios coutianos; e a intenção do autor com relação à recepção da obra pelo público.
Palavras-chave: Couto, Mia, 1955-; Ensaios; Intelectuais; Literatura moçambicana.