Resumo: O objetivo desta tese é estudar o gênero editorial jornal-romance – que serviu de suporte para difusão do romance em vários países do mundo ocidental e que no Brasil, durante o século XX, foi classificado como uma coleção popular de romances. Esta maneira de editar narrativas constituiu-se como um empreendimento editorial desde 1837, quando iniciou-se sua publicação nas províncias do Império brasileiro. Editores com pouco ou muito prestígio, como Thevenet & Cia, Paula Brito, H. Lombaerts e os irmãos Laemmert, aventuraram-se nesse negócio, que perdurou por todo o século XIX. Para isso, esse trabalho investiga o impacto da difusão de romances a partir da edição e circulação dos jornais-romance Espelho Fluminense (1843) e Leitura do domingo (1876-1878), os quais auxiliaram no estabelecimento de um circuito literário no Brasil.

Palavras-chave: <em>Espelho fluminense</em> (Jornal); <em>Leitura do domingo</em> (Jornal); Jornais brasileiros - Circulação; Folhetins brasileiros; Ficção brasileira - Séc. XIX - História e crítica.