Resumo

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O dizer de si em língua inglesa e o (não) interdito

Márcia Barros Barroso

Orientador(a): Maria José Rodrigues Faria Coracini

Mestrado em Linguística Aplicada - 2014

Nro. chamada: T/UNICAMP - B278d


Resumo:
Nesta pesquisa, desenvolvida a partir de uma concepção discursivo-desconstrutivista da linguagem e de conceitos da psicanálise freudo-lacaniana, problematiza-se a visão da língua estrangeira como um interdito à expressão da subjetividade do aluno. Trabalhamos com a hipótese de que é possível vislumbrar traços desta, mesmo em instituições em que há certo cerceamento de sua expressão, uma vez que os sentidos, como fagulhas do inconsciente, sempre vazam, invariavelmente escapando por brechas da linguagem, a despeito do controle que o sujeito, ilusoriamente, acredita ter sobre o que diz e escreve. Nosso corpus, coletado em uma instituição de ensino militar no estado de São Paulo, é formado por textos escritos e orais produzidos pelos alunos, nossos participantes, em atividades propostas em aulas de língua inglesa, pela professora-pesquisadora. Objetivamos, através deste estudo, contribuir para uma reflexão acerca da importância de se considerar a subjetividade do aluno e, portanto, de que haja espaço para a expressão da mesma no processo de ensino e aprendizagem da língua inglesa. A análise do corpus traz regularidades e dissonâncias discursivas, que foram organizadas em representações, a partir das quais se geraram eixos de análise. Os resultados da análise da materialidade discursiva apontam para frequentes mo(vi)mentos de irrupção de traços da singularidade no dizer dos alunos e, portanto, para a ressignificação subjetiva dos mesmos.

Palavras-chave: Subjetividade. Língua inglesa. Controle. Educação militar.

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