Resumo

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Ciclos mitológicos nas Fabulae de Higino : tradução e análise

Diogo Martins Alves

Orientador(a): Isabella Tardin Cardoso

Mestrado em Linguística - 2013

Nro. chamada: T/UNICAMP - AL87c


Resumo:

A relevância da obra “Fábulas” (Fabulae), atribuída a um certo Higino, tende a ser cada vez mais reconhecida nos estudos mitográficos, embora estudiosos divirjam quanto ao valor da obra em si, considerada desde uma mera e medíocre tradução de um único compêndio grego, hoje perdido, até o mais importante manual de mitologia legado pela Antiguidade greco-romana. Esta pesquisa, que tem como corpus as fábulas I a CXXV (os quatorze primeiros ciclos mitológicos e a fábula Odisseia) não tem por pretensão qualificar a obra naqueles termos: o intuito é, antes, observar seu texto (com destaque a características relacionadas a sua língua, estilo e gênero), investigando, inclusive, a relevância de tais aspectos para o estudo mais geral dos mitos ali referidos (entre eles, inclusive, mitos para os quais hoje Higino é a única fonte antiga). Para tanto, o texto do primeiro ciclo mitológico (Fab. I a VI) é cotejado com a narrativa que Ovídio faz dos mesmos mitos (Met. IV. 512-542; 563-603; Fast. III. 853-876 e VI. 473-562). Analisa-se, em seguida, a fabula CXXV. Odisseia e suas relações com a obra homônima de Homero. A partir da tradução do corpus anotada para a língua portuguesa (inédita, ao que saibamos, no Brasil), elencamos aspectos do estilo “objetivo” que caracteriza a obra Fabulae como um compêndio mitológico.

Palavras-chave: Fabulas latinas. Tradução e interpretação. Objetividade.

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