Resumo

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CInAPCe, rádio nômade, comunica-brincadeira : uma metodologia de comunicação científica em Neurociências para alunos do ensino básico

Juliano Luís Pereira Sanches

Orientador(a): Paula Teixeira Fernandes

Mestrado em Divulgação Científica e Cultural - 2013

Nro. chamada: T/UNICAMP - Sa55c


Resumo:
A proposta deste trabalho foi possibilitar a formulação de conjecturas sobre as neurociências a partir de leituras sonoras de “CInAPCe, rádio nômade, comunica-brincadeira: Uma metodologia de comunicação científica em Neurociências para alunos do Ensino Básico”. Um artefato sonoro foi construído em duas edições, com atenção à imersão nas neurociências, e disponibilizado para grupos de alunos e professores do Ensino Fundamental, vinculados à escola pública da SME, EMEF Francisco Ponzio Sobrinho, Santa Odila, Campinas/São Paulo. A iniciativa buscou a aproximação escolar com alguns dos diálogos atuais sobre as neurociências, com ênfase em epilepsia e AVC (Acidente Vascular Cerebral). O objetivo geral foi verificar, numa perspectiva analítica, como um artefato sonoro pode ser inserido em uma experiência comunicativa com uma escola pública do Ensino Fundamental de Campinas. Os objetivos especificos foram: verificar como a Rádio CInAPCe poderia ser usada como um instrumento de contato com uma visão transversal de apropriação do conhecimento; estudar os sentidos gerados, através do contato de alunos e professores com uma experiência comunicativa em neurociências. O projeto permitiu o debate entre alunos do Ensino Fundamental na faixa etária de 10 anos de idade (5° ano ou quarta série). Os resultados mostraram alguns aspectos interessantes nas neurociências. Setenta por cento dos alunos nunca presenciaram uma crise de epilepsia. Alguns estudantes (35%) tem parentes e amigos que já tiveram crises. A pesquisa mostra a dificuldade em manter a calma durante a crise. “A pessoa, que não tem epilepsia, tem medo de quem tem”. A maioria dos sujeitos (59%) acredita que existe diferença entre os que têm epilepsia e os que não têm. Com essa experiência rizomática, a criança foi convidada para a enunciação de uma atitude de provocação sobre as neurociências. Direta ou indiretamente, os alunos promoveram novos exercícios e problemas intelectuais aos pesquisadores. A dinâmica da cartografia foi: os pesquisadores provocaram os alunos e as crianças provocaram os pesquisadores, permitindo novas relações dialéticas e dialógicas. A perspectiva foi baseada na formulação de leituras provocativas sobre o conhecimento. Colocar as certezas em crise. As crianças não são entidades inócuas, mas, sim, agentes políticos, filosóficos e artísticos.

Palavras-chave: Comunicação na ciência. Acidente vascular cerebral. Epilepsia. Ludico. Neurociências.

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