Resumo: Ao percorrer as obras satíricas de Luciano de Samósata, notamos a incongruência entre as falas e as ações de algum personagem (ou de muitos) como motivo de riso. De acordo com Quentin Skinner e Verona Alberti, diversos pensadores da Antiguidade Clássica estabelecem tal contraste entre o que se é e o que se aparenta ser como única causa do humor. Pretendemos, com o presente estudo, esboçar como essa teoria clássica do riso se apresenta na obra O Banquete ou os Lápitas, sátira aos filósofos do autor supracitado.
Palavras-chave: Luciano, de Samosata; Segunda sofística; Riso