Resumo: O nome próprio possui, na língua, um lugar de difícil manejo e elaboração teórica. Essa dificuldade de análise se torna potencializada quando se trata de nome próprio de pessoa, pois o nome próprio, no caso do humano, inclui um corpo. Essa tese, que já destaca em seu título o laço que liga nome e corpo, pretende discutir as vicissitudes cabíveis nesse enlaçamento. Para tal, partimos dos movimentos constitutivos que participam da emergência do sujeito e que estão implicados no ato de nomear (n’homear) salientando a dimensão do Nome-do-Pai nesse ato. Tais apontamentos foram construídos considerando a leitura que Freud fez do caso Schreber e as elaborações de Lacan sobre James Joyce, letra e escrita.
Palavras-chave: Schreber, Daniel Paul, 1842-1911; Joyce, James, 1882-1941; Nome próprio; Nome do Pai; Letra.