Resumo

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A CULTURA INSTITUCIONAL DE UMA ESCOLA DE LÍNGUAS

JULIANA MARIA FRANCO TAVARES

Orientador(a): Elza Taeko Doi

Mestrado em Linguística Aplicada - 2008

Nro. chamada: T/UNICAMP - T197C


Resumo:
Esta é uma pesquisa qualitativa e etnográfica que desenvolve uma análise interpretativista das respostas dos participantes a um questionário e a uma entrevista não- estruturada. O objetivo é analisar três Institutos de Língua Inglesa, em São Paulo e no Rio de Janeiro (no sudeste do Brasil), afiliados a uma franqueadora de renome nacional (que tem um total de 350 institutos e 150.000 alunos). Os fundamentos teóricos deste trabalho incluem o sócioconstrutivismo, de Vygotsky (2005); a hipótese de aprendizagem/aquisição, de Krashen; a psicologia cultural, de Bruner (2008); a abordagem comunicativa, de Savignon (2001); as crenças, de Richards e Lockard (1994), e o conceito de tarefas, de Prabhu (1987). A análise centra-se nas características culturais deônticas e epistêmicas, ou seja, nos dois tipos de normas culturais: as explícitas (obrigações, papéis sociais, abordagem ou método) e as implícitas (comportamento, crenças e choques culturais), respectivamente. Segundo Bruner (2008), as culturas institucionais são “reais” no sentido de que suas normas são internalizadas, o que, por sua vez, ajuda a manter o sistema. Parafraseando Bruner, essas culturas somente podem ser analisadas a partir da perspectiva dos participantes (representados, neste trabalho, pelo coordenador, pelos orientadores e professores) porque aquilo que está na mente destas pessoas reflete a sua cultura (e vice-versa). Os resultados revelam que o conceito de linguagem dos participantes é o fator essencial na configuração das culturas institucionais, tais como os institutos de línguas.

Palavras-chave: Cultura; Ensino; Língua estrangeira; Crenças; Escolas de línguas.

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