Em 2016 o Elipsi passou por uma reestruturação de sua proposta e de alguns de seus objetivos. A sua forma de funcionamento foi reorganizada em função de sua proposta de atividade clínica e para acolher novos participantes interessados em participar do projeto.

O Elipsi continua tendo por objetivo promover o estudo e a discussão sobre as patologias na infância e a estruturação subjetiva, mas passa a delimitar o seu interesse nos estudos e atendimento precoce de crianças com dificuldades na função da fala e no campo da linguagem. O desenvolvimento conjunto de atividades de estudos e atividades clínicas visa abordar os conceitos psicanalíticos a partir de questões sobre os aspectos clínicos, éticos e práticos. Nesse sentido o Elipsi também oferece, eventualmente, cursos de extensão, nos quais visa abrir a discussão de temas sobre o infantil, a criança e a linguagem no campo da psicanálise.

A prática clínica tem como diretrizes básicas:

1. Intervir precocemente e possibilitar o acesso da criança, e seus pais, a um tratamento psicanalítico. As possibilidades de atendimento são priorizadas para crianças de até seis anos de idade.

2. Oferecer assessoria aos trabalhos realizados com crianças em instituições.
Os atendimentos de crianças são oferecidos por participantes do Elipsi considerados em condição de realizar essa prática, ou seja, que já tenham um percurso de formação psicanalítica que envolva a análise pessoal.

Novos participantes foram admitidos a partir de um processo de entrevistas, realizados pela coordenadora do projeto (Nina Virginia de Araújo Leite), com o objetivo de avaliar de quais atividades o interessado pode participar. Sendo as modalidades de atividades as seguintes:

Atendimento clínico: Restrita para os participantes que já tenham um percurso de formação psicanalítica.

Atividade de estudos: É aberta a todos os participantes. Tem por objetivo a discussão de textos que fundamentem teoricamente a clínica com crianças e que partam da discussão de sua prática.

Discussão clínica: Atividade para os participantes que realizam atividade clínica. Discussão de questões surgidas a partir dos atendimentos clínicos realizados, ou de casos da literatura psicanalítica.

Supervisão: Alguns dos participantes disponibilizam-se a atividade de supervisão. A supervisão é individual. Todos que realizam atendimentos precisam agendar a supervisão com o supervisor escolhido em horários fora dos espaços de reunião.

Participantes:

O Elipsi é composto por membros do Outrarte e colaboradores, em 2016 participaram das atividades do Elipsi: Nina Virgínia de Araújo Leite, Conceição Aparecida Costa Azenha, Camila Rehem, Carolina Morari Mendes, Eliana da Silva Benguela, Mariângela Máximo Dias, Michele Roman Faria, Renata Mazaferro, Vera Lucia Colucci, Débora Garcez Leal, Cibele Oliveira, Lívia Ciscato, Milca Taciana de O. Freitas.

Para participar do Espaço Linguagem e Psicanálise o interessado deve entrar em contato com Eliana Benguela (elianabenguela@uol.com.br) ou Mariângela Máximo (mariangelaamd@uol.com.br).