História e Objetivos – THL

O Programa de Pós-Graduação em Teoria e História Literária do Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp iniciou suas atividades experimentalmente em 1975, junto ao Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, e foi efetivamente institucionalizado no IEL em 1977. Sua concepção original, formulada pelo Professor Antonio Candido, buscou articular a teoria literária com as disciplinas históricas, abrangendo a literatura brasileira e outras literaturas, com foco no comparativismo.

A oficialização do Mestrado ocorreu em 1980 e o Doutorado foi implantado em 1987. Desde o início, o programa visou à formação de pesquisadores e críticos de literatura com uma abordagem ampla e multidisciplinar, promovendo o diálogo com as Humanidades. A literatura é compreendida como um campo privilegiado para o pensamento sobre a vida intelectual e social. Essa visão interdisciplinar e crítica tem atraído alunos de todo o Brasil e do exterior, incluindo um número expressivo de estudantes hispano-americanos e, mais recentemente, de outros continentes.

Os objetivos do PPG-THL estão alinhados com as Normas do Regimento Geral dos cursos de Pós-Graduação da UNICAMP (Deliberação CONSU-A-10/2015 de 11/08/2015).

Objetivos Gerais

1. Qualificar profissionais para a docência de ensino básico e superior na área de Teoria e História Literária.
2. Aprimorar a formação de professores já graduados em Letras e Literatura dos ensinos médio e superior.
3. Desenvolver projetos de pesquisa relativos às quatro linhas de pesquisa oferecidas pelo Programa, no mestrado, no doutorado e no pós-doutorado.
4. Incrementar atividades de grupos de pesquisa na área de teoria e história literária.

Objetivos Específicos

1. Qualificar profissionais para a atividade de pesquisa na área, formando um quadro de docentes capacitados para a investigação literária e capazes de exercê-la em outros centros, junto a outros programas ou instituições.
2. Compreender, à luz de diferentes teorias e de diversas ferramentas historiográficas, as questões literárias e sua complexidade, tanto em termos de interpretação crítica como em termos históricos, considerando tanto a literatura e a cultura, como a sua inserção num processo cosmopolita de interpretação do fato literário.
3. Promover a discussão sobre os valores da literatura como fenômeno cultural e intelectual; contribuir para o conhecimento crítico das culturas estéticas do presente e do passado, em diferentes domínios culturais; criar um diálogo esclarecedor e enriquecedor em torno das práticas de produção literária; implementar e discutir as formas de compreensão e de intervenção crítica na contemporaneidade; apreender e debater a produção simbólica e ideológica vigente no campo literário; renovar o campo do conhecimento histórico da literatura, por meio de uma visada abrangente do fenômeno literário no conjunto das Humanidades; compreender os fenômenos de intercâmbio cultural, de circulação das ideias, de formação dos cânones, de sedimentação dos juízos estéticos; estudar os fenômenos intersemióticos, incentivar as práticas pedagógicas de teoria, crítica e historiografia literárias; incentivar e projetar as ferramentas úteis à sociedade no ensino de literatura em sentido amplo e também no sentido específico de compreender a diversidade da representação da produção, circulação e recepção de textos literários; analisar os processos coloniais, neocoloniais e pós-coloniais na estruturação da nossa cultura e do mundo globalizado; enfim, estudar a inserção da literatura em um sentido expandido no circuito contemporâneo de edição, que deixa de ser exclusivamente impresso para se incluir no âmbito da chamada cultura digital, com todas as implicações críticas e sociais em jogo.
4. Desenvolver estudos teóricos e críticos sobre os diversos aspectos do fato literário pensado contemporaneamente de modo estendido em suas relação de hibridação e porosidade com outras mídias e sem perder de vista o componente ético-político dos estudos culturais.
5. Ter participação ativa no processo de internacionalização das culturas e dos saberes da área.
6. Promover a divulgação e a valorização dos resultados críticos e teóricos obtidos pelas pesquisas e projetos realizados no âmbito do programa pelo corpo docente permanente, pelos colaboradores, pelos discentes, egressos e pelos convidados.

O curso de Pós-graduação do Programa de Teoria e História Literária da Unicamp tem como missão o desenvolvimento das seguintes competências científicas e profissionais:

• Competência para Atuação Docente: Aptidão para atuar no ensino básico (professor de português, literatura brasileira, literaturas estrangeiras, escrita criativa) e no ensino superior (professor doutor em teoria literária, história e historiografia da literatura, literaturas canônicas, literatura comparada, língua portuguesa e línguas estrangeiras).
• Capacitação para Formação de Docentes: Forte capacidade para formar outros docentes nessas mesmas áreas e grande potencial de nucleação.
• Competência para Formação de Público e Eventos Culturais: Capacidade para realizar atividades de formação de público pela leitura de textos literários e organizar eventos culturais e multiculturais, com ênfase nas artes visuais, cinematográficas e midiáticas.
• Competência em Crítica Literária: Capacidade para realizar ensaios e estudos de longo fôlego, resenhas, críticas jornalísticas, trabalhos de consultoria na área, e debates de ideias estéticas, literárias e historiográficas.
• Competência de Interlocução Cultural: Aptidão para realizar trabalhos em outras esferas culturais afins.
• Competências Criativas: No plano da escrita literária e de atividades em outras artes articuladas a esta.
• Aptidão para Edição: Capacidade para trabalho de edição, editoração e revisão de textos.
• Competência para Pesquisa: Capacidade para realizar pesquisas teóricas, históricas e historiográficas de fôlego, e para obter recursos financeiros.
• Aptidão para Uso Científico de Acervos: Capacidade para a utilização científica correta de acervos, arquivos e bibliografias da área.
• Competência para Promoção de Eventos Científicos: Capacidade para promover eventos que discutam saberes científicos da área e para estabelecer interlocução com outros pesquisadores reconhecidos.
• Capacidade de Formulação e Realização de Projetos: Capacidade de formular e realizar projetos literários, críticos e teóricos de grande relevância nacional e internacional.

O Programa mantém um vínculo estreito e constante com o Departamento de Teoria Literária (DTL), cuja gestão se faz em colegiado. As deliberações sobre matérias de interesse comum são feitas em assembleias periódicas, abertas a todos os professores, sem distinção de titulação ou antiguidade. Essas assembleias seguem um calendário anual previamente fixado, alinhado à agenda do Instituto de Estudos da Linguagem, com reuniões alternadas das instâncias de representação: Departamentais, Interdepartamentais e de Congregação. Além das assembleias ordinárias, que contam com docentes, representantes discentes e funcionários, são convocadas reuniões extraordinárias para deliberação conjunta de assuntos específicos à Pós-Graduação, conforme a necessidade.

Paralelamente, a gestão de questões acadêmicas é realizada pela Comissão de Pós-Graduação, composta por um coordenador e dois membros eleitos para mandatos de dois anos. Esta Comissão atua regularmente, oferecendo apoio e agilidade às decisões de rotina. Para garantir a estabilidade do Programa, especialmente durante a substituição dos coordenadores, os mesmos permanecem como membros da Comissão, colaborando continuamente e facilitando a familiarização dos novos com os trâmites internos.

Áreas de Concentração e Linhas de Pesquisa

O Programa possui duas Áreas de Concentração, que distribuem as quatro Linhas de Pesquisa e seus respectivos projetos:

• Área de Concentração: Teoria e Crítica Literária 
  • Linha de Pesquisa: Estudos teóricos e críticos de literatura
  • Linha de Pesquisa: Estudos comparados e interdisciplinares de literatura
• Área de Concentração: História e Historiografia Literárias 
  • Linha de Pesquisa: História Cultural da Modernidade
  • Linha de Pesquisa: História das formas literárias e gêneros retórico-poéticos

Essas Áreas e Linhas, reformuladas e em vigor desde o processo seletivo de 2024, constituem a estrutura básica do Programa. Há uma distribuição equilibrada de projetos entre as duas Áreas, o que reflete positivamente a relação entre teoria e história literária. O Programa é um dos poucos a cultivar ativamente essa ligação, evitando que sejam vistas como ramos estanques.

Muitos projetos de pesquisa são arbitrados por pares e recebem apoio de agências de financiamento nacionais (CNPq, FAPESP, CAPES) e internacionais (como Universidade de Aveiro, Erasmus Mundus, PREFALC/FMSH, Université Paul Valéry – Montpellier 3, Fundação para a Ciência e Tecnologia – Portugal; DFG – German Research Foundation da Universidade de Bayreuth – Alemanha, Fundação Calouste Gulbenkian – Portugal, Université de Laval, Fundação para Ciências e Tecnologia de Portugal). Além disso, o Programa recebe auxílios complementares da Unicamp (Fapex, SAE, DERI, PAEP) e conta com bolsas de Produtividade em Pesquisa do CNPq (11 dos 19 professores permanentes são bolsistas Produtividade, sendo 6 de nível 1, o que atesta a alta produtividade do corpo docente). Os projetos também se inserem em marcos coletivos, com a participação efetiva dos docentes em grupos de pesquisa nacionais e internacionais, bem como em projetos de cooperação interinstitucional.

• O Programa busca manter a qualidade e diversidade do alunado por meio de um processo seletivo rigoroso, com quatro etapas eliminatórias, conforme Edital público anual:
  1. Adequação do Projeto às Áreas e Linhas de Pesquisa de interesse do Orientador (eliminatória): Avaliação da aderência da proposta pelos docentes das respectivas linhas de pesquisa e aos interesses e disponibilidade do orientador.
  2. Análise do Projeto de Pesquisa (eliminatória): Avaliação dos projetos por no mínimo três docentes do Programa, incluindo o orientador indicado. A nota de corte para aprovação é 8,0 (6,0 para candidatos de ações afirmativas).
  3. Prova de Proficiência em Língua Estrangeira: Exigência de uma língua para o Mestrado e duas para o Doutorado (inglês, francês, espanhol, italiano e alemão). O processo é democratizado, com aceitação de diversos comprovantes de competência e entrevistas online.
  4. Entrevista Oral: Com o orientador indicado.

  A classificação final resulta da média obtida nas etapas eliminatórias, sendo utilizada para a atribuição de bolsas. O processo busca ser o mais acessível possível a candidatos com dificuldades (físicas ou financeiras) de deslocamento ao campus, incentivando entrevistas online e aceitando diversos comprovantes de proficiência em línguas estrangeiras.

  Diversificação do Perfil Discente e Ações Afirmativas

  Desde 2010, o Programa aprovou e aplica dispositivos específicos para a seleção de candidatos estrangeiros, permitindo seleção alternativa por videoconferência, o que tem favorecido a captação de estudantes de outros países.

  Em 2017, o Programa implantou cotas étnico-raciais, após debates realizados pelo Grupo de Trabalho de Cotas do IEL. Em 2024, além das cotas PP (pretos, pardos), foram incluídas ações afirmativas voltadas para a população indígena e para discentes autodeclarados Trans.

  O Programa atrai candidatos de diversas regiões do país e do exterior, embora a maioria seja do Estado de São Paulo. A alta concorrência e a origem diversificada dos candidatos reforçam o prestígio do Programa e sua característica não endógena. O processo seletivo aprimorou-se e tem promovido a inclusão de cotistas. A oferta de bolsas é crucial para a retenção dos alunos, garantindo dedicação plena ao curso. No entanto, a entrada de estrangeiros tem sido afetada pela crise e pela redução do valor das bolsas, apesar da tendência positiva no último ano. A candidatura de egressos da própria Instituição demonstra a continuidade de pesquisas iniciadas na Graduação, confirmando a estreita relação com a Graduação por meio da orientação eficiente de projetos de Iniciação Científica (IC).

  Estrutura Curricular

  A estrutura curricular dos cursos de Mestrado e Doutorado é organizada em torno de dois componentes básicos:

  • Componente Comum (CC): Disciplinas de sigla LT, pertinentes às áreas da pesquisa literária (24 créditos / 3 disciplinas).
  • Componente Específico (CE): Disciplinas LT-Seminários de Orientação, relativas às linhas de pesquisa e projetos em andamento (16 créditos / 2 disciplinas).

  A grade curricular é flexível, sem exigência de seriação obrigatória por área, modalidade ou domínio, e sem pré-requisitos ou requisitos paralelos para matrícula. Os estudantes, com aprovação do orientador, podem eleger as disciplinas do Domínio Comum que melhor se coadunam com sua formação e interesse de pesquisa. As disciplinas do Domínio Específico, igualmente eletivas, são realizadas com consentimento do orientador, de acordo com a linha de pesquisa da Dissertação ou Tese.

  Para obtenção dos títulos de Mestre e Doutor, os alunos devem cumprir um mínimo de 40 créditos em atividades didáticas, submeter a versão parcial da Dissertação ou Tese ao Exame de Qualificação (após a integralização dos créditos, com banca de 3 membros), e serem aprovados na arguição pública do trabalho.

  É possível cursar disciplinas de outros programas do IEL, de Programas externos ao IEL ou à Unicamp, desde que não ultrapassem 1/3 do total de 40 créditos. A convalidação dessas disciplinas é autorizada pela coordenação apenas se cursadas após a matrícula no Programa ou previamente na categoria de estudante especial. Para o Doutorado Direto, o mestrando pode requerer a passagem de curso após parecer favorável dos examinadores da banca de Qualificação, com aprovação da Subcomissão de Pós-Graduação e do colegiado do Departamento.

O Campus da Unicamp e, em particular, o IEL, oferecem uma infraestrutura diferenciada, incluindo uma biblioteca ampla e atualizada, equipamentos de ponta em informática, laboratórios e um centro de documentação.

• Salas de Aula: O IEL dispõe de 13 salas de aula no Bloco VI. As salas de Pós-graduação (10 a 14 do piso superior) têm capacidade para 35 lugares cada. As salas do piso inferior (da Graduação, 50 e 80 lugares) e salas multiusuários em prédios anexos também podem ser utilizadas.
• Secretaria de Pós-Graduação: Localiza-se em prédio próximo às salas de aula (Bloco VII).
• Salas para Defesas e Qualificações: O Programa possui 4 salas para essas atividades. A Sala de Defesa de Teses (24 lugares) é equipada com projetor multimídia, tela de projeção e computador.
• Outras Áreas: 
  • Sala de Videoconferência do Centro Cultural (Bloco IXa): Capacidade para 30 lugares, bancadas para laptops, sistema de som, tela de projeção eletrônica, projetor multimídia, TVs e acessórios para videoconferência, antecâmara de apoio.
  • Anfiteatro (Bloco VI): No prédio de salas de aula, com 93 lugares.
  • Auditório (Bloco IVa): No Pavilhão Docentes, com 110 lugares.

Salas Coletivas de Uso Exclusivo

• Sala de Alunos (Bloco VII): 27 computadores, scanner e 1 impressora de grande porte.
• Sala de Pesquisa Bibliográfica em Recursos Eletrônicos (Bloco I – Biblioteca): 21 computadores, projetor multimídia, tela de projeção e quadro branco. Utilizada para aulas práticas, minicursos e pesquisa.
• Sala de Micros para Atividades Didáticas (Bloco I – Biblioteca): 31 computadores, projetor multimídia, tela de projeção e quadro branco. Usada para aulas práticas e pesquisa.
• Centro Cultural (Bloco IX): 
  • Auditório (48 lugares): 1 computador, sistema de som avançado, projetor multimídia, tela de projeção especial, poltronas acolchoadas e cabeamento dedicado para áudio e vídeo.
  • Sala de videoconferência (34 lugares): 2 TVs Led 55″, projetor multimídia, equipamento de videoconferência (com acesso web), sistema de som avançado e cabeamento.
  • Área de exposições culturais com expositores em vidro.
• Sala de Convívio de Docentes (Bloco IV): Exclusiva para atividades acadêmicas dos docentes, com 6 computadores, impressora laser, scanner, máquina de café e sofás.

Infraestrutura Física e Tecnológica Adicional

As instalações das salas de trabalho do corpo docente são de alta qualidade. Entre 2018-2020, o Pavilhão dos Docentes (Bloco IV), que abriga os gabinetes de trabalho e as salas de pesquisa, foi reformado. Este conjunto inclui:

• 17 salas compartilhadas por duplas (17 m²).
• 3 salas para administração (36 m² cada, para Secretarias de Projetos, Extensão e Departamentos).
• 1 sala de reunião de colegiado (40,55m²).
• 1 sala de computadores para uso exclusivo dos docentes (36m²).
• 1 sala menor de micros (8,20 m²).
• 1 sala de rack informática (7,72m²).
• Espaço aberto de Convívio Docente (43,23m²).
• Copa (12.5m²).

Além disso, docentes contam com salas individuais em um prédio interligado, que dispõe de gabinetes individuais (9m²), 3 salas para projetos coletivos (20,88m², 23,9m² e 21,90m²), 1 sala para uso dos docentes aposentados (28,09m²) e 2 salas para reuniões de equipes (27 m²). Todas as salas coletivas são mobiliadas e equipadas com informática.

A infraestrutura tecnológica permite o uso de notebooks, tablets e celulares nas dependências do Instituto, via rede sem fio do campus (19 antenas). O suporte é dado por 4 funcionários de Informática. O IEL conta com cerca de 400 computadores (desktops e notebooks) em salas individuais, centros, núcleos, setores de suporte acadêmico e administrativos, com impressoras laser, scanners e acessórios. Esses equipamentos são interligados em rede fast-ethernet (acesso central a 1Gb, e acesso em ambientes a 100Mbps), distribuída por fibra ótica em 9 prédios, e gerenciados por vários servidores de rede (arquivos, dados, web, e-mail, autenticação de contas e backups), firewall, gateway e switches de alto desempenho. Para segurança, há 27 câmeras de segurança e 1 servidor de controle e armazenamento de imagens.

A equipe do Setor de Informática e Multimeios (5 funcionários) oferece suporte tecnológico e de comunicação. Além disso, o IEL conta com:

• 1 funcionário para apoio técnico e suporte à infraestrutura física.
• 1 funcionário na Secretaria de Projetos, que atende às necessidades dos projetos e acompanha processos junto às agências de fomento.
• 2 funcionários no setor de Extensão, Difusão e Publicações, que organizam, editam e divulgam eventos, cursos, programas e publicações.
• 1 funcionário na Secretaria de Departamentos.
• 2 funcionários no Setor Financeiro.
• 2 funcionários no Setor de Recursos Humanos, responsáveis pela gestão de expediente, recursos e vida funcional.
• 4 funcionários na coordenação de Graduação, que administram os cursos.
• 4 funcionários na secretaria de Pós-Graduação do PPG-THL (2 de nível médio e 2 de nível superior), além de um estagiário.

A Unicamp oferece um programa de capacitação para qualificar seus recursos humanos, apoiando a progressão na carreira por meio de cursos de aprimoramento e mobilidade.

• Biblioteca Antonio Candido: Possui excelente infraestrutura, com instalações amplas e confortáveis para pesquisa e atividades didáticas. Oferece salas para leitura, trabalho em grupo e estudos individuais, além de equipamentos para consulta e reprodução de materiais. O catálogo do acervo pode ser acessado remotamente pelo website da Biblioteca (https://www.iel.unicamp.br/br/biblioteca) ou pela Base Acervus da Unicamp (http://acervus.unicamp.br/). A Biblioteca se esforça para manter e aprimorar o acervo material e eletrônico (com destaque para o Projeto Fortunoff Vídeo Archive, convênio com a Yale University), e a estrutura, além de procedimentos que garantem acesso e otimizam o uso no ensino e pesquisa (como workshops sobre bancos de dados e periódicos eletrônicos).
• Centro de Documentação Alexandre Eulálio (CEDAE): Um pilar fundamental das pesquisas, o CEDAE reúne 71 conjuntos documentais, incluindo fundos pessoais de escritores, artistas e intelectuais, fundos institucionais e coleções documentais sobre literatura e linguística brasileiras. Destacam-se a atuação de docentes do Programa na aquisição e doação de manuscritos de Oswald de Andrade, Bernardo Élis, Hilda Hilst, correspondências, escritos, desenhos e aquarelas de Monteiro Lobato, e estudos de Paulo Duarte, entre outros. O arquivo contém ainda cartazes, gravações, vídeos e objetos de arte, que são fontes para pesquisas literárias e linguísticas.