DISCIPLINA | NOME | |||||
HL804-A | Linguística Ensino Português | |||||
HORAS SEMANAIS |
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Teóricas | Práticas | Laboratório | Orientação | Distância | Estudo em Casa | Sala de Aula |
2 | 0 | 0 | 0 | 0 | 0 | 2 |
Atividades Orientadas de Extensão | Atividades Práticas de Extensão | |||||
0 | 0 | |||||
No. semanas | Carga horária total | Créditos | Exame | Frequência | Aprovação | |
15 | 30 | 2 | N | 75 | N | |
Ementa: |
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Distinção entre erro, variação e patologias de linguagem. As noções de norma e padrão. O lugar da gramática e das teorias de texto e discurso no ensino de língua materna. Conceitos de gramática. O lugar da metalinguagem no ensino de língua materna. Fundamentos de Linguística relevantes para o ensino de língua materna. | ||||||
Objetivos: |
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Discussão do lugar da gramática e das teorias textuais no ensino de língua materna. Compreensão dos diferentes conceitos de gramática e de sua relação com o lugar da metalinguagem no ensino de língua materna. |
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Programa: |
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- A Linguística nos cursos de Letras. - Concepções sobre “erro” em linguagem. - Norma Culta, Norma Escrita, Português Padrão e Português Correto: conceitos e (in)compreensões - Gramática: concepções distintas sob um mesmo nome. - Metalinguagem e nomenclatura gramatical. - Texto ou pretexto. |
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Bibliografia: |
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BRITTO, Luiz Percival Leme. A sombra do caos: ensino de língua x tradição gramatical. Campinas: ALB / Mercado de Letras, 1997. ECO, Umberto. Lector in fabula. São Paulo: Perspectiva, 1988. ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. São Paulo: Martins Fontes, 1986. GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. ________. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: ALB / Mercado de Letras, 1996. HALLIDAY, M.A.K. et alii. As ciências linguísticas e o ensino de línguas. Petrópolis: Vozes, 1974. MARCUSCHI, Luiz Antônio. A concepção de língua falada nos manuais de português de 1º e 2º graus: uma visão crítica. Trabalhos em Linguística Aplicada, n. 30, p. 39-79. Campinas: IEL-UNICAMP, 1997. _______. A língua falada e o ensino de português. In: BASTOS, N. B. (org.), Língua Portuguesa: história, perspectivas, ensino. São Paulo: EDUC/PUC-SP, 1998. p. 101-119. ________. O papel da Linguística no ensino de línguas. Diadorim, v. 18, n. 2, p. 12-31. Rio de Janeiro: UFRJ, 2016. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: ALB / Mercado de Letras, 1996. |
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Critérios de Avaliação: |
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Os alunos serão avaliados mediante a realização de uma prova, a ser entregue ao final do semestre letivo. Os alunos terão acesso às questões dessa avaliação durante o semestre e poderão amadurecer sua resposta a ela durante o desenvolvimento das atividades. | ||||||
Observações: |
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Plano de Trabalho: |
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Programa 1. A Linguística e a formulação de propostas de ensino de língua – breve percurso 2. Concepções de linguagem e ensino de língua portuguesa 3. Os conceitos sob os rótulos de norma: norma padrão, norma culta 3.1. O lugar da variação linguística no ensino de língua materna 3.2. A gramática do português do Brasil e o ensino de norma na escola 3.3. Gramática – termo polissêmico 3.3.1. O trabalho com gramática no desenvolvimento das habilidades discursivas 3.3.2. A aprendizagem de léxico gramatical e as operações textuais 3.4. O lugar da metalinguagem no ensino de língua portuguesa 3.5. Os conceitos de texto e discurso e o ensino de língua materna Metodologia Usaremos basicamente dois tipos de metodologia de trabalho: leitura e discussão de textos em sala e análise de situações-problema, tais como: redações escolares, unidades de livros didáticos, atividades didáticas do ensino fundamental e médio. Recursos Tecnológicos Em vista da pandemia em curso, a disciplina será realizada totalmente à distância. Serão utilizados os recursos do Google Sala de Aula e do Google Meet. Para aqueles alunos que não têm condições de assistir a todas as atividades síncronas, as aulas serão gravadas e disponibilizadas. Bibliografia AZEREDO, J.C. A Linguística, o texto e o ensino da língua: notas para continuar o debate. Idioma, Rio de Janeiro, no. 26, 2014, p. 15-21. ANTUNES, I. Língua, gêneros textuais e ensino: considerações teóricas e implicações pedagógicas. Perspectiva, Flonanópolis, v.20, n.01, 2002, p.65-76. BRITTO, Luiz Percival Leme. A sombra do caos: ensino de língua x tradição gramatical. Campinas: ALB / Mercado de Letras, 1997. FARACO, Carlos Alberto (2008). Norma culta brasileira – desatando alguns nós. São Paulo, Parábola. FRANCHI, C.(1992) Criatividade e Gramática. In Cadernos de Estudos em Linguística Aplicada. Campinas, IEL UNICAMP. ILARI, Rodolfo. A linguística e o ensino da língua portuguesa. São Paulo: MartinsFontes, 1986. GERALDI, João Wanderley. Portos de Passagem. São Paulo: Martins Fontes, 1993. ________. Linguagem e ensino: exercícios de militância e divulgação. Campinas: ALB / Mercado de Letras, 1996. HALLIDAY, M.A.K. et alii. As ciências linguísticas e o ensino de línguas. Petrópolis: Vozes, 1974. KATO, M. A. Aquisição e aprendizagem da língua materna: de um saber inconsciente paraum saber metalinguístico. In: MORAES, J; GRIMM-CABRAL, L. (orgs) Investigações a linguagem: ensaios em homenagem a Leonor Scliar-Cabral. Florianópolis: Editora Mulher. 201-225. 1999a. (2018) Português brasileiro: “Última flor do lácio inculta e bela”. In: Revista da ABRALIN, V. 17 No. 1. LYONS, J. Introdução à lingüística teórica. São Paulo: EDUSP, 1979. MATTOS E SILVA, R. V. Tradição gramatical e gramática tradicional. São Paulo: Contexto, 1989. MANINI, Daniela. A gramática e os conhecimentos linguísticos em livros didáticos de Língua Portuguesa para o Ensino Fundamental II (5a a 8a séries). Campinas: IEL/UNICAMP, 2009. Dissertação de Mestrado. MARCUSCHI, Luiz Antônio. A concepção de língua falada nos manuais de portuguêsde 1º e 2º graus: uma visão crítica. Trabalhos em Linguística Aplicada, n. 30, p. 39- 79. Campinas: IEL-UNICAMP, 1997. _______. A língua falada e o ensino de português. In: BASTOS, N. B. (org.), Língua Portuguesa: história, perspectivas, ensino. São Paulo: EDUC/PUC-SP, 1998. p. 101- 119. MENDONÇA, Márcia. Análise Linguística no Ensino Médio: um novo olhar, um outro objeto. In C. Bunzen e M. Mendonça (orgs). Português no ensino médio e formação do professor. São Paulo. Parábola Editorial, 2006, p. 199-226. NEVES, M.H.M. (2002) A gramática: história, teoria e análise, ensino. São Paulo: Ed. UNESP. OLIVEIRA, R.P. e QUREZEMIN, S. (2016) Gramáticas na Escola. Petrópolis, Vozes. (1987) A vertente grega da gramática tradicional. São Paulo, Contexto. PERINI, M. (1985) Para uma nova gramática do Português. São Paulo, Ática. (1995) Gramática descritiva do português. São Paulo, Ática. (1999) Sofrendo a Gramática . São Paulo, Ática. PILATI, E. (2017) Linguística, Gramática e Aprendizagem Ativa. Campinas, Pontes. POSSENTI, S. (1984) Gramática e Política. in J.W. GERALDI (org) O texto na sala de aula – Leitura & Produção. Cascavel, ASSOESTE, 1984. (1996) Por que (não) ensinar gramática na escola. Campinas: ALB / Mercado de Letras. SOARES, M. (2001) Linguagem e Escola – Uma perspectiva social. São Paulo, Ática. SOARES, Magda Becker. Português na Escola: história de uma disciplina curricular. In M. Bagno (org.), Linguística da Norma. São Paulo: Loyola, 2002, p.155-177. TELES, E.Rodrigues (2012) A Linguística e o ensino de Ciência na Escola. Campinas, UNICAMP, Trabalho de conclusão de curso. TELES, E.R. e LOPES, R.E.V (2018) Linguística Formal como ensino de ciência na escola básica. In: Revista da ABRALIN, V. 17 No. 1. TESCARI NETO, A. A vez da metalinguagem: por uma análise sintática “crítica” na Educação Básica. Manuscrito, UNICAMP, 2020. TRAVAGLIA, L.C. Concepções de gramática. In: ___. Gramática e interação - Uma proposta para o ensino de gramática. 1.ed. São Paulo: Cortez, 1996. VIEIRA, S. R. e Brandão, S. F. (2007) Ensino de gramática – descrição e uso. São Paulo, Contexto. |