Objetivos do curso

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O universo da linguagem 
A linguística envolve descrição e análise de línguas
 

O curso de linguística oferecido pelo Instituto de Estudos da Linguagem (IEL) da Unicamp tem como estrutura o bacharelado e constitui-se em uma opção de ingresso pelo Vestibular independente do curso de Letras. O curso, que é diurno e está planejado para ser integralizado em oito semestres, contempla a diversidade dos estudos lingüísticos contemporâneos e é uma experiência pioneira no país. 
A grade curricular foi idealizada para proporcionar ao aluno uma formação básica nas diversas áreas da linguística: fonética, fonologia, morfologia, sintaxe, semântica, pragmática, linguística textual, análise da conversação, análise do discurso, história das idéias linguísticas, sociolinguística, neurolinguística, psicolinguística, aquisição da linguagem e línguas indígenas. Estão previstas disciplinas eletivas na grade curricular, que podem ser escolhidas na área da própria linguística, na linguística aplicada, na teoria literária ou em quaisquer outras áreas. Isso possibilita ao aluno ampliar o enfoque de seus estudos e aprofundar-se em questões pelas quais tenha maior interesse. Sob a orientação de um docente do Departamento, o aluno deverá desenvolver um estudo monográfico em uma das áreas da linguística, dentre as acima mencionadas. 
O curso de linguística não forma o aluno em língua estrangeira, mas ele deverá cursar necessariamente quatro semestres entre inglês, francês, alemão, italiano ou espanhol e um semestre de latim. Outras línguas estrangeiras podem ser cursadas em caráter eletivo. 
É interessante frisar que o aluno que ingressar em linguística na Unicamp poderá pedir a complementação de seus estudos em Letras, assim como aqueles que ingressarem em Letras poderão pedir a complementação em linguística. 

Atuação profissional 

O linguista trabalha com a descrição e análise das línguas. Também linguagens não verbais começam a ser objeto de estudo da linguística. 
O linguista pode atuar na elaboração e avaliação crítica de livros didáticos, gramáticas e dicionários; em projetos que envolvam alfabetização, ensino e aprendizagem da leitura e escrita; em parceria com médicos, fonoaudiólogos, psicólogos e psicopedagogos para avaliar dificuldades de linguagem e orientar acompanhamento terapêutico; em laboratórios de fonética, elaborando laudos técnicos que ajudem no reconhecimento dos diferentes sons da fala. Pode optar por se tornar pesquisador, investigando um ou vários aspectos da linguagem e também professor universitário, uma vez que a linguística compõe a grade curricular de muitos cursos de Letras do país. No caso da pesquisa e da docência universitária, o aluno dará continuidade a seus estudos em programas de pós-graduação. 
O linguista tem um papel muito importante na definição de políticas linguísticas, no que se refere à escola e a diferente grupos étnicos. 
O aluno que optar pelo curso de linguística deve gostar de refletir sobre a significação, sobre a estrutura das línguas, deve gostar de fazer análises e descrições minuciosas. Deve querer estudar a linguagem com perspicácia, dando a ela um estatuto fundamental na relação entre as pessoas e o mundo. 
Há muitas interfaces extremamente interessantes que podem ser estabelecidas com a linguística. As ciências humanas, de uma forma geral, podem ter na linguística uma interlocutora importante. Também a educação, o jornalismo, a área de multimeios. Para aqueles que pretendem desenvolver estudos formais de análise de diferentes linguagens, estabelecer parceria entre a computação e a linguística pode ser muito proveitoso.

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