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Dissertações e Teses – Detalhe

Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp

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PODE SER EM INGLES?: NÃO. EM PORTUGUES PRIMEIRO : ENSINO DE LINGUA INGLESA PARA CRIANÇAS EM CONTEXTOS EMERGENTES NO PAIS: UM ESTUDO DE CASO

RINALDO VITOR DA COSTA

Orientador(a): José Carlos Paes de Almeida Filho

Doutorado em Linguística Aplicada - 2007

Nro. chamada: T/UNICAMP - C823P


Resumo: Este trabalho tem como finalidade discutir a introdução de uma língua estrangeira (LE) nas séries iniciais de uma rede municipal. Verificamos que a introdução da LE ocorreu desconsiderando o histórico das línguas alóctones (italiano e alemão), na região e a falta de profissionais habilitados para o ensino de ensino de língua estrangeira para crianças (ELEC). O poder público local para tentar sanar este problema contratou instituto de idiomas para aprimorar a competência lingüística das professoras, embora sub-avaliando a necessidade de aprimoramento das demais competências necessárias para o ensino adequado de uma LE.Utilizei para este trabalho instrumentos de pesquisa qualitativa adequados a pesquisas cujas perguntas são como e por que. Assim, através de um estudo de caso, observei aulas em dois ambientes distintos em que as professoras-sujeito da pesquisa desempenhavam papéis diferentes. No instituto de idiomas que funcionou como centro de formação, as professoras atuavam como alunas. No outro ambiente, as escolas de séries iniciais do ensino fundamental de um município do Sudoeste do Paraná, as participantes da pesquisa lecionam inglês. A partir das informações advindas destes ambientes destes ambientes busquei analisar as semelhanças e diferenças de ambas enquanto professoras, e também possíveis causas dessas semelhanças ou diferenças. Percebeu-se que embora as professoras tenham tanto a formação acadêmica quanto competências distintas nas habilidades em LE lecionam de modo muito semelhante. Ambas demonstram implementar atividades pedagógicas baseadas em suas competências implícitas e crenças a respeito de língua e não das informações veiculadas nos cursos de Licenciatura que ambas freqüentaram, ainda que cursos distintos, Letras e Pedagogia. Além disso, percebeu-se por parte das participantes, impermeabilidade à adoção de novas abordagens, pois embora freqüentem curso de idiomas direcionado para o aprimoramento da fluência, principalmente oral, não se valem deste curso como modelo para a realização de suas atividades docentes.

Palavras-chave: Língua inglesa - Estudo e ensino; Língua estrangeira; Crianças; Política lingüística.

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