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Dissertações e Teses – Detalhe

Instituto de Estudos da Linguagem da Unicamp

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A tradução original

Luís Fernando Protásio

Orientador(a): Maria Viviane do Amaral Veras

Mestrado em Linguística Aplicada - 2013

Nro. chamada: T/UNICAMP - P946t


Resumo: No contexto teórico contemporâneo dos estudos da linguagem e, em particular, dos estudos da tradução, os discursos produzidos e difundidos parecem cada vez mais deferir em favor da precariedade das distinções absolutas que marcariam aquilo que, classificado como sistemático, tradicional, clássico, convencional, exigiria, portanto, uma postura salvadora. Projetados fundamentalmente a partir dos modelos da filosofia continental, esses discursos atribuem ao século 20 a superação dessas distinções (teoria e prática, corpo e espírito, original e tradução) e o apagamento das fronteiras que, nessa leitura, ameaçariam o sucesso do sagrado projeto democrático. Entretanto, ao renunciar às fronteiras e revogar as distinções, criando um espaço ambíguo transterritorial fundado na coincidência primordial de identidades legítimas (em certo sentido, o espaço ocupado pela Linguística Aplicada e pretendido pelos Translation Studies), o que se produz, na maioria das vezes, é um discurso totalitário que coloca ênfase naquilo que supõe abandonar, isto é, sublinha o mecanismo da proibição e repete (reproduz) a lógica da simbolização que presume renunciar. Considerado esse contexto, a proposta deste trabalho é pensar, a partir da experiência da escritora canadense Nancy Huston, o estatuto da autotradução como uma prática que (1) interdita os discursos totalitários dos estudos da linguagem e dos estudos da tradução produzidos contemporaneamente e (2) desponta como um performativo que divulga os limites teóricos de quaisquer modelos em que a ética comparece como um espaço institucionalizado de sacralização da diferença e de comemoração da exceção.

Palavras-chave: Huston, Nancy, 1953- - Crítica e interpretação. Corpo. Ética. Tradução e interpretação. Desconstrução.

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